SÃO PAULO – Nos Estados Unidos, os shoppings centers estão com os dias contados. A mudança de hábitos do consumidor e facilidade do e-commerce já levaram gigantes varejo, como a Sears, Macy’s e J. C. Penney, a fecharem as portas e ameaçam também os shoppings, que hoje dependem de tais lojas para sobreviver.
No Brasil, entretanto, o cenário é completamente inverso: os shoppings têm se recuperado da recessão econômica e favorecem o mercado de fundos imobiliários, em especial aqueles atrelados a esses ativos.
Um dos principais, hoje entre os 5 mais líquidos do país, é o Vinci Shopping Centers (VISC11), da Vinci Partners, que viu seu patrimônio subir de R$ 310 milhões para R$ 800 milhões entre 2017 e 2018 e o número de investidores, de 4 mil para 37 mil. Em seu portfólio, o FII conta com 9 shoppings e mais de 49 mil m² ABL próprios.
Sócio da Vinci Partners e convidado do programa Fundos Imobiliários desta sexta-feira (23), Rodrigo Coelho comenta que o fundo deve expandir ainda mais no próximo ano, dada a expectativa de que o segmento de shoppings melhore no próximo ano. "Acreditamos que existe potencial de crescimento, principalmente se as reformas forem aprovadas. É um momento favorável que não tivemos nos últimos três anos", disse Coelho.
O fundo dispõe de R$ 200 milhões captados no IPO realizado no ano passado para alocação, que deve ser feita em ativos de regiões onde ele não tem participação.
Durante a entrevista, o especialista ainda comentou sobre o impacto que a Black Friday e as vendas de Natal têm no resultado de shoppings e, consequentemente, do fundo. Assista à entrevista completa no player acima.
Apresentado pelo professor do InfoMoney Educação Arthur Vieira de Moraes, o programa vai ao ar no InfoMoney todas as sextas-feiras.
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