Na opinião de Fernando Crestana, diretor do BTG Pactual, a indústria de FIIs negocia com desconto e tem grande potencial de upside, principalmente considerando esse contexto mais benéfico para o mercado brasileiro.
No setor hoteleiro, por exemplo, a renda média de hotéis em São Paulo foi 25% maior em 2018 na comparação com 2017 e, segundo Diogo Canteras, fundador da HotelInvest, esse movimento deve se repetir nos próximos anos.
Augusto Martins, diretor da CSHG Real Estate, segundo colocado no ranking, concorda com o cenário oportuno para a indústria. “O mercado [de FIIs] vai crescer e os veículos vão ficar cada vez maiores. Estamos vendo uma diversificação por região, aumento de liquidez dos ativos, além do aumento e diversificação dos investidores”, disse durante o evento de premiação do Ranking que aconteceu em São Paulo nesta terça-feira (13).
O gestor da estratégia de fundos imobiliários da XP Asset, André Masetti, lembra que a indústria sofria antes de uma menor liquidez, o que diminuía a atratividade do produto.
Isso, porém, está mudando, e a expectativa é de que os fundos imobiliários se beneficiem ainda mais do cenário de juros baixos, inflação estável e da isenção de Imposto de Renda dos rendimentos.
Martins cita ainda o aumento dos investidores pessoa física e de family offices nos últimos anos, e diz que ainda há espaço para os fundos de pensão, investidores institucionais e estrangeiros, que devem, segundo ele, ingressar neste mercado ao longo do tempo.
O ranking InfoMoney-Ibmec premiou nesta quarta-feira (13) em São Paulo os fundos que apresentam em 2019 a melhor relação entre risco e retorno no país. No ranking dos FIIs, o primeiro lugar ficou com o Hotel Maxinvest, que apresentou ganhos de 132,9% em 36 meses. Ele é seguido pelo CSHG Logística, com rendimento de 95,1% e pelo Maxi Renda, com rentabilidade de 88,6% em 3 anos. Confira a metodologia completa aqui.
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